Na
realização das atividades propostas na aula a seguir, você poderá utilizar o
tema “Lua” para trabalhar alguns direitos de aprendizagem dos
alunos de forma interdisciplinar, como:
·
Ler
textos com autonomia;
·
Apreender
assuntos/temas tratados em textos de diferentes gêneros;
·
Produzir
textos com autonomia;
·
Relacionar
fala e escrita;
·
Dominar
as correspondências entre letras ou grupos de letras e seu valor sonoro, de
modo a escrever palavras e textos;
· Conhecer
as fases da lua;
·
Compreender
os movimentos que a lua faz em volta da terra;
1ª
atividade: Questione os alunos a respeito do conhecimento prévio dos mesmos:
·
O que
vemos ao olhar para o céu?
·
O que
mais vocês acham que tem no céu?
·
E a noite
quando olhamos para o céu o que vemos?
·
Podemos
ver a lua todos os dias? Por quê?
·
A lua
está do mesmo tamanho todos os dias?
·
Como será
que é a lua?
·
Como a
lua consegue ter várias formas?
·
Por que
ela aparece em pontos variados no céu?
·
Por qual
motivo ela não aparece em algumas noites?
Neste momento, deixe que seus alunos falem
suas opiniões e aproveite para trabalhar com eles o direito de aprendizagem que
propõe “Participar de interações orais em sala de aula, questionando,
sugerindo, argumentando e respeitando os turnos de fala”.
Anote as
falas dos alunos elas são importantes para a avaliação do processo de
aprendizagem. É muito interessante comparar as hipóteses dos alunos ao final
dos estudos sobre determinados temas, para que elas percebam o que sabiam e o
que conseguiram aprender.
Em
seguida proponha aos alunos uma atividade na qual eles possam desenhar no quadro
como é o céu à noite. Depois pedir que façam esse registro em uma folha A3.
2ª atividade – Compreendendo a lua e suas fases
Agora é o
momento dos alunos descobrirem o que são as fases da lua.
A LUA - Características das
quatro fases principais:
Lua Nova
A Lua
Nova ocorre quando o hemisfério voltado para a Terra não recebe nenhuma luz
(0%) do Sol, pois os dois astros estão na mesma direção. “Nasce”,
aproximadamente, às 6 horas e “põe-se” aproximadamente às 18 horas. No dia
seguinte começa o período crescente da Lua, aparecendo no
céu cada
dia uma porção maior da sua face iluminada.
Quarto Crescente
Cerca de
7 dias e meio depois da Lua Nova, a Lua e Sol, vistos da Terra, estão separados
de aproximadamente 90°. O seu aspecto é o de um semicírculo voltado para o
Oeste, 50% iluminado pelo Sol. É o Quarto Crescente. “Nasce”, aproximadamente,
às 12 horas e “põe-se” às 0 horas. A Lua ainda está no seu período crescente,
por isso, no dia seguinte vemos no céu mais que um quarto da Lua.
Lua Cheia
Passados
15 dias depois da Lua Nova, a Lua e o Sol, vistos da Terra, estão em direcções
opostas, separados de aproximadamente 180°. Num certo momento, a face visível
está 100% iluminada. É a Lua Cheia! “Nasce”, aproximadamente, às 18 horas e
“põe-se” às 6 horas do dia seguinte. Nesse dia termina a fase crescente. No dia
seguinte começa o período minguante.
Quarto Minguante
A Lua
está aproximadamente 90° a oeste do Sol. Neste dia, o aspecto da Lua é de um
semicírculo voltado para o Leste, também 50% iluminado num certo instante. A
Lua “nasce” à meia-noite e “põe-se” ao meio-dia, aproximadamente. Permanece
assim no seu período minguante, que se estenderá até a próxima lua nova.
Movimentos da lua
A Lua
anda em volta da Terra tal como a Terra anda em volta do Sol. A Lua também
possui, como a Terra, um movimento simultâneo de rotação e translação. O
período de rotação da Lua é igual ao período de translação (27 dias) de tal
maneira que vemos sempre a mesma face da Lua. A outra face é a chamada face
escondida da Lua... Só os astronautas que foram à Lua viram directamente a face
escondida da Lua quando se encontravam em órbita da Lua (durante esse tempo
interrompiam-se as comunicações com a Terra pois as ondas de rádio não
atravessavam a Lua).
Informações Complementares:
O que é um eclipse?
Um
eclipse é o obscurecimento parcial ou total de um astro, pela interposição de
um outro astro. Nas observações diretas do céu, pela sua magnitude, os eclipses
mais notáveis são os do Sol e da Lua.
Como
fonte luminosa do Sistema Solar, o Sol ilumina a Terra e a Lua, e, em
decorrência disto, a Terra e seu satélite projetam sombras no espaço. Em
constante movimento, nosso planeta e seu satélite ocupam diferentes posições no
espaço e, em certas ocasiões, elas resultam no belo espetáculo do eclipse.
Quando a Terra intercepta a sombra da Lua, há um eclipse solar. Quando é a Lua
que atravessa a sombra da Terra, ocorre um eclipse lunar.
Eclipse
Lunar
Um
eclipse lunar ocorre quando a Terra se interpõe entre o Sol e a Lua, projetando
sua sombra sobre o satélite. Mas como se dá esta interposição?
Durante o
ciclo lunar de 29,5 dias, a Lua apresenta suas fases em relação à Terra. Na
fase Nova, acontece um alinhamento Sol-Lua-Terra, e o observador terrestre não
pode ver a face iluminada da Lua, pois ela não está voltada para o nosso
planeta. É como se o satélite estivesse “de costas” para a Terra, com a frente
iluminada. A fase Cheia acontece quando a Terra toma a posição mediana do
alinhamento. Alinham-se Sol-Terra-Lua e, desta forma, a face iluminada do
satélite volta-se para a Terra. Todo o disco lunar fi ca visível e temos as
belas noites de Lua Cheia.
Os
eclipses lunares ocorrem sempre na fase Cheia, pois é nesta ocasião que a Terra
está posicionada entre o Sol e a Lua. Mas há um fato que impede de haver um
eclipse lunar a cada Lua Cheia. É a inclinação da órbita lunar. O movimento que
a Lua realiza em torno da Terra e o movimento que a Terra realiza em torno do
Sol, não se dão no mesmo plano. O plano de órbita lunar tem uma inclinação de 5
graus em relação ao plano de órbita da terrestre.
Estas
órbitas têm dois pontos de contato: os nodos lunares. Quando a Lua, em seu
movimento, alinha-se com a Terra e o Sol e está próxima aos nodos ocorrem os
eclipses, pois, nestas ocasiões, os astros estão praticamente num mesmo plano e
as sombras que projetam no espaço podem atingir o outro astro. Dependendo da
fase lunar, veremos então ou o Sol ou a Lua eclipsados. Os eclipses solares
ocorrem durante a fase Nova, e os lunares, durante a Lua Cheia.
O termo
que designa o plano de órbita terrestre é eclíptica, e notamos que é próximo a
este plano que podem ocorrer os eclipses.
Durante a
Lua Cheia, quando nosso satélite está próximo a um dos nodos de sua órbita, a
sombra projetada pela Terra pode atingir a Lua de três maneiras diversas,
ocasionando um eclipse penumbral, parcial ou total.
O eclipse
total acontece quando a Lua mergulha totalmente na sombra cônica da Terra. O
parcial ocorre quando apenas parte do disco lunar é eclipsado pela sombra da
Terra, e o penumbral, quando apenas a penumbra terrestre atinge o satélite.
Pela sua beleza, o eclipse lunar total é o mais notável
dos três.
No
momento em que ocorre o eclipse lunar, ele é visível em qualquer ponto da Terra
que tenha a Lua acima do horizonte. Conforme o disco lunar é obscurecido pela
sombra da Terra, a Lua não desaparece, mas toma diferentes tonalidades,
próximas do vermelho. A coloração vermelha é resultado da luz solar refratada
pela atmosfera terrestre e sua tonalidade depende, entre outros fatores, da
quantidade de poeira presente na atmosfera. O astrônomo francês Danjon criou
uma escala para atribuir a cada eclipse um coeficiente de brilho apresentado
pela Lua na fase da totalidade. Nesta escala, que vai de zero a 4, os menores
valores correspondem a um eclipse muito escuro e o maior valor ao eclipse
claro, em que a Lua se apresenta vermelha ou alaranjada, com a borda da sombra
brilhante.
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