domingo, 16 de abril de 2017

LUA E SUAS FASES




Na realização das atividades propostas na aula a seguir, você poderá utilizar o tema “Lua” para trabalhar alguns direitos de aprendizagem dos alunos de forma interdisciplinar, como:
·         Ler textos com autonomia;
·         Apreender assuntos/temas tratados em textos de diferentes gêneros;
·         Produzir textos com autonomia;
·         Relacionar fala e escrita;
·     Dominar as correspondências entre letras ou grupos de letras e seu valor sonoro, de modo a escrever palavras e textos;
·        Conhecer as fases da lua;
·        Compreender os movimentos que a lua faz em volta da terra;

1ª atividade:  Questione os alunos a respeito do conhecimento prévio dos mesmos:
·         O que vemos ao olhar para o céu?
·         O que mais vocês acham que tem no céu?
·         E a noite quando olhamos para o céu o que vemos?
·         Podemos ver a lua todos os dias? Por quê?
·         A lua está do mesmo tamanho todos os dias?
·         Como será que é a lua?
·         Como a lua consegue ter várias formas?
·         Por que ela aparece em pontos variados no céu?
·         Por qual motivo ela não aparece em algumas noites?

 Neste momento, deixe que seus alunos falem suas opiniões e aproveite para trabalhar com eles o direito de aprendizagem que propõe “Participar de interações orais em sala de aula, questionando, sugerindo, argumentando e respeitando os turnos de fala”.
Anote as falas dos alunos elas são importantes para a avaliação do processo de aprendizagem. É muito interessante comparar as hipóteses dos alunos ao final dos estudos sobre determinados temas, para que elas percebam o que sabiam e o que conseguiram aprender.
Em seguida proponha aos alunos uma atividade na qual eles possam desenhar no quadro como é o céu à noite. Depois pedir que façam esse registro em uma folha A3.

2ª atividade – Compreendendo a lua e suas fases
Agora é o momento dos alunos descobrirem o que são as fases da lua.
                 

A LUA - Características das quatro fases principais:

Lua Nova
A Lua Nova ocorre quando o hemisfério voltado para a Terra não recebe nenhuma luz (0%) do Sol, pois os dois astros estão na mesma direção. “Nasce”, aproximadamente, às 6 horas e “põe-se” aproximadamente às 18 horas. No dia seguinte começa o período crescente da Lua, aparecendo no
céu cada dia uma porção maior da sua face iluminada.

Quarto Crescente
Cerca de 7 dias e meio depois da Lua Nova, a Lua e Sol, vistos da Terra, estão separados de aproximadamente 90°. O seu aspecto é o de um semicírculo voltado para o Oeste, 50% iluminado pelo Sol. É o Quarto Crescente. “Nasce”, aproximadamente, às 12 horas e “põe-se” às 0 horas. A Lua ainda está no seu período crescente, por isso, no dia seguinte vemos no céu mais que um quarto da Lua.

Lua Cheia
Passados 15 dias depois da Lua Nova, a Lua e o Sol, vistos da Terra, estão em direcções opostas, separados de aproximadamente 180°. Num certo momento, a face visível está 100% iluminada. É a Lua Cheia! “Nasce”, aproximadamente, às 18 horas e “põe-se” às 6 horas do dia seguinte. Nesse dia termina a fase crescente. No dia seguinte começa o período minguante.

Quarto Minguante
A Lua está aproximadamente 90° a oeste do Sol. Neste dia, o aspecto da Lua é de um semicírculo voltado para o Leste, também 50% iluminado num certo instante. A Lua “nasce” à meia-noite e “põe-se” ao meio-dia, aproximadamente. Permanece assim no seu período minguante, que se estenderá até a próxima lua nova.

Movimentos da lua
A Lua anda em volta da Terra tal como a Terra anda em volta do Sol. A Lua também possui, como a Terra, um movimento simultâneo de rotação e translação. O período de rotação da Lua é igual ao período de translação (27 dias) de tal maneira que vemos sempre a mesma face da Lua. A outra face é a chamada face escondida da Lua... Só os astronautas que foram à Lua viram directamente a face escondida da Lua quando se encontravam em órbita da Lua (durante esse tempo interrompiam-se as comunicações com a Terra pois as ondas de rádio não atravessavam a Lua).


Informações Complementares:
O que é um eclipse?
Um eclipse é o obscurecimento parcial ou total de um astro, pela interposição de um outro astro. Nas observações diretas do céu, pela sua magnitude, os eclipses mais notáveis são os do Sol e da Lua.
Como fonte luminosa do Sistema Solar, o Sol ilumina a Terra e a Lua, e, em decorrência disto, a Terra e seu satélite projetam sombras no espaço. Em constante movimento, nosso planeta e seu satélite ocupam diferentes posições no espaço e, em certas ocasiões, elas resultam no belo espetáculo do eclipse. Quando a Terra intercepta a sombra da Lua, há um eclipse solar. Quando é a Lua que atravessa a sombra da Terra, ocorre um eclipse lunar.

Eclipse Lunar
Um eclipse lunar ocorre quando a Terra se interpõe entre o Sol e a Lua, projetando sua sombra sobre o satélite. Mas como se dá esta interposição?
Durante o ciclo lunar de 29,5 dias, a Lua apresenta suas fases em relação à Terra. Na fase Nova, acontece um alinhamento Sol-Lua-Terra, e o observador terrestre não pode ver a face iluminada da Lua, pois ela não está voltada para o nosso planeta. É como se o satélite estivesse “de costas” para a Terra, com a frente iluminada. A fase Cheia acontece quando a Terra toma a posição mediana do alinhamento. Alinham-se Sol-Terra-Lua e, desta forma, a face iluminada do satélite volta-se para a Terra. Todo o disco lunar fi ca visível e temos as belas noites de Lua Cheia.
Os eclipses lunares ocorrem sempre na fase Cheia, pois é nesta ocasião que a Terra está posicionada entre o Sol e a Lua. Mas há um fato que impede de haver um eclipse lunar a cada Lua Cheia. É a inclinação da órbita lunar. O movimento que a Lua realiza em torno da Terra e o movimento que a Terra realiza em torno do Sol, não se dão no mesmo plano. O plano de órbita lunar tem uma inclinação de 5 graus em relação ao plano de órbita da terrestre.
Estas órbitas têm dois pontos de contato: os nodos lunares. Quando a Lua, em seu movimento, alinha-se com a Terra e o Sol e está próxima aos nodos ocorrem os eclipses, pois, nestas ocasiões, os astros estão praticamente num mesmo plano e as sombras que projetam no espaço podem atingir o outro astro. Dependendo da fase lunar, veremos então ou o Sol ou a Lua eclipsados. Os eclipses solares ocorrem durante a fase Nova, e os lunares, durante a Lua Cheia.
O termo que designa o plano de órbita terrestre é eclíptica, e notamos que é próximo a este plano que podem ocorrer os eclipses.
Durante a Lua Cheia, quando nosso satélite está próximo a um dos nodos de sua órbita, a sombra projetada pela Terra pode atingir a Lua de três maneiras diversas, ocasionando um eclipse penumbral, parcial ou total.
O eclipse total acontece quando a Lua mergulha totalmente na sombra cônica da Terra. O parcial ocorre quando apenas parte do disco lunar é eclipsado pela sombra da Terra, e o penumbral, quando apenas a penumbra terrestre atinge o satélite. Pela sua beleza, o eclipse lunar total é o mais notável
dos três.
No momento em que ocorre o eclipse lunar, ele é visível em qualquer ponto da Terra que tenha a Lua acima do horizonte. Conforme o disco lunar é obscurecido pela sombra da Terra, a Lua não desaparece, mas toma diferentes tonalidades, próximas do vermelho. A coloração vermelha é resultado da luz solar refratada pela atmosfera terrestre e sua tonalidade depende, entre outros fatores, da quantidade de poeira presente na atmosfera. O astrônomo francês Danjon criou uma escala para atribuir a cada eclipse um coeficiente de brilho apresentado pela Lua na fase da totalidade. Nesta escala, que vai de zero a 4, os menores valores correspondem a um eclipse muito escuro e o maior valor ao eclipse claro, em que a Lua se apresenta vermelha ou alaranjada, com a borda da sombra brilhante.


 

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